terça-feira, 30 de abril de 2013


A POLEMICA DAS BOMBACHAS FEMININAS EM CTGS




Ter, 30/04/13  por Giovani Grizotti |categoria MTG



Incorporada ao dia-a-dia da mulher gaúcha, a bombacha feminina é proibida em centros de tradições gaúchas como o 35 CTG, em Porto Alegre. Prenda que veste o
traje não pode ter acesso ao galpão, durante bailes. E não adianta a bombacha ser adaptada, com bordados e mais justa que a similar do peão.  A patroa do 35, Márcia Borges, alega que a decisão é do Conselho de Vaqueanos, que segue as regras do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). “A gente perde muito público por causa disso, mas precisamos seguir a diretriz do Movimento”.

A norma faz surgir situações inusitadas. Na quarta-feira, 24,  por exemplo,  a assistente financeira Ewilin Ayres, 27, deixou o trabalho de bombachinha e foi até o CTG . Antes de entrar no galpão, teve de ir ao banheiro do shopping Bourbon, que fica ao lado, para mudar de roupa e vestir um jeans. “É uma regra defasada, da década de 80″, resume o esposo Jeandro Garcia, 33, integrante da academia de danças Fandangueiros da Tradição.  Ele entende que a regra   “transforma a usuária de bombacha em usuária de jeans, calça legging”.

Porém, nem todos os patrões e conselhos de vaqueanos entendem que há proibição. Na Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, entidade com 75 anos de existência, em Novo Hamburgo, o uso do traje é permitido. “Aprenda está bem vestida, não vejo nada de mais. O mais importante é o comportamento das pessoas dentro do CTG”, afirma o patrão Pedro Carlos Gonçalves de Melo, que chega a promover fandangos com duas mil pessoas em bailes simultâneos nos dois galpões da entidade.

Diz o presidente do MTG Erival Bertolini: “a bombacha feminina só é permitida  para andar a cavalo, para rodeios e desfiles. Quem faz isso está cumprindo a legislação, quem não faz, está descumprindo”.


E você o que pensa a respeito????

FONTE:http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/reporter-farroupilha/platb/

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